REINO DO NUNCA MAIS
Na
curva que o rio faz...
Ele esconde seu destino
Ele esconde seu destino
Como
coisa de menino...
Ele segue sua trama
Ele segue sua trama
Desce
em cachoeiras num rumo desconcertante
E vai seguindo adiante...
Como
aranha faz a teia...
De repente, se desdobra em canais
transparentes
Profundos
e
traiçoeiros como anéis de
serpente!
Suas
margens encantadas reverenciam a beleza
e
sacodem a cabeleira da mata exuberante!
Diante da reverência e a demonstrar nobreza...
Elegante
salta as pedras, ganhando força e destreza!
Quem
o vê descontraído, cheio de luz e de cor...
Sente-se
atraído como abelha pela flor!
E a corrente encantada, traiçoeira se compraz
Em
levar mais um incauto ao “reino do nunca mais”!
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