quarta-feira, 30 de abril de 2014

REINO DO NUNCA MAIS



             

             REINO DO NUNCA MAIS

Na curva que o rio faz...
 
Ele esconde seu destino

Como coisa de menino... 

Ele segue sua trama

Desce em cachoeiras num rumo desconcertante

E vai seguindo adiante...

Como aranha faz a teia...

 De repente, se desdobra em canais transparentes 

Profundos  e  traiçoeiros  como anéis de serpente!

Suas margens encantadas reverenciam a beleza

e sacodem a cabeleira da mata exuberante!

Diante  da reverência e a demonstrar nobreza...

Elegante  salta as pedras, ganhando força e destreza!

Quem o vê descontraído, cheio de luz e de cor...

Sente-se atraído como abelha pela flor!

E  a corrente encantada, traiçoeira  se compraz

Em levar mais um incauto ao “reino do nunca mais”!

           Zelia da Costa/NM/MT/22/08/2011

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