terça-feira, 1 de abril de 2014

FLASH




             FLASH
Esta luz que é filtrada pelas fibras da cortina
      É uma luz quase velada
      É uma luz que não ilumina
      É uma luz meio acanhada
     Que alimenta as fantasias
Que desenha na penumbra inúmeras alegorias
     Que faz do pó, purpurina
     E no chão, foco brilhante,
    Nele quebra a rotina
    Faz do amor mais amante
E caminha lentamente por sobre nossa coberta
    Como se quisesse crer
    Numa verdade secreta
   Mas que ela teme perder
   Por ser esta a sua sina...
   Quando se abrir a cortina!
                Zelia da Costa/RO/2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário