FLASH
Esta luz que é
filtrada pelas fibras da cortina
É uma luz quase velada
É uma luz que não ilumina
É uma luz meio acanhada
Que alimenta as fantasias
Que desenha na
penumbra inúmeras alegorias
Que faz do pó, purpurina
E no chão, foco brilhante,
Nele quebra a rotina
Faz do amor mais amante
E caminha
lentamente por sobre nossa coberta
Como se quisesse crer
Numa verdade secreta
Mas que ela teme perder
Por ser esta a sua sina...
Quando se abrir a cortina!
Zelia
da Costa/RO/2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário