sexta-feira, 28 de maio de 2021

O RENASCER

 
        O RENASCER         
 
O Silêncio cansou de ter Paciência
E anunciou exaltado, o fim da própria existência!
O horror se fez presente nas memórias exibidas
 Escândalos,assim desvendados...  Condenariam ao fim, pérfidos segredos e muitas vidas!
Adeus trampolim ao Poder!              Adeus traições segregadas!
Não mais subjugarão o Povo que as ignoravam!
Mesmo que algum valente ousasse o Silêncio calar...
O Silêncio decidira:
-  Era sua ... A vez de falar!
Agora, Verdades horrendas... Expunham  podridão armazenada
 Raras personagens escapavam da trágica confissão
Que punha por terra,os insanos delírios de ambição
Canalhas aterrorizados gritavam: 
- Silêncio! Aqui "mora"a lei!
E os injustiçados imploravam:
- Agora é nossa, a vez!
Os canalhas se sentiam pelo Silêncio,traídos
Pois, consideravam o "silêncio" segredo de "seu" ofício
De que se faziam valer para manter discretos...
Atos inomináveis executados...              Pelo Silêncio...Secretos!!!
Tornando injustas as leis e malditos os decretos!
 
Silêncio indecoroso "guardava" ações abjetas
Tempos proscritos, regidos por gente insana
Agora, verdades expostas de forma escancarada
Traziam luz à Justiça que nunca tarda!
 
Perdoado, finalmente...  
Eis o Silêncio, excelso!
Libertando o destino de quem se tornara cruz 
Ao Silêncio,assim liberto, só a Verdade seduz
Novas Leis, novos Juízes! 
Imposta a correção!
O Silêncio,agora livre, pede a todos o perdão !
Um novo e franco destino... 
Tornará JUSTA a NAÇÃO!


terça-feira, 25 de maio de 2021

 ESMOLA 

 

Onde o que se devia cultuar, cultivar...

     Perdeu- se do sentido, a forma?

Como se esvaiu num impreciso tempo

E se desfez perplexo da esperada vitória?

Sentimentos de origem elevada

Negaram rastros, pegadas estranhas

E os valores que em si guardavam

Foram perdidos ou se imolaram 

Num tempo avesso de conduta infame

Quisera ter como resguardar 

Em lugar secreto, esperança exangue

E na hora exata fazer julgar

Dando a quem merece, talvez uma prece

Ou a certeza em que o desprezo sangra!