sexta-feira, 25 de abril de 2014

A SOMBRA





                   A SOMBRA

Solidão mórbida o persegue 

E sua sombra desliza reptícia na calçada

Escorre sinuosa pelos desenhos das pedras

Soturna, detém os exageros que a luz propõe

Por serem fluidas, suas formas vazam

Sombra e solidão se fundem no vago

Cambaleante, amargo, o homem segue exausto

Sob este fardo, vergam-se seus ombros 

Ah! A solidão é pesada!

Zelia da Costa/NM/MT

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