In Memoria
A chuva não calou a
grande mágoa
da dor que se espalhou
pela ravina.
A lembrança de quem foi
menina
jorrava pelos olhos que a
amaram.
Quisera... que o tempo
devolvesse
olhares e sorrisos, por
momento,
porque minoraria o
sofrimento
que ameaça tornar-se uma
ferida.
Quisera... que a saudade
afastasse
a solidão que chega sorrateira
e, ocupa o lugar que a
vida inteira
foi do puro amor, sem
medida.
Restou apenas uma
história:
simples, rotineira, sem
glória.
Apenas outra humana
história
a ser lembrada, o resto
da vida.
Zelia da Costa/Rondônia/2006.
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