sexta-feira, 25 de abril de 2014

CIÚME





                        CIÚME

Trago uma cantiga guardada

Há muito... querendo escapar

Nego, por tempos, seu desejo latente

Temo que fugindo me esqueça 

  e nunca torne a voltar

Como fez a inocência que um dia se foi

Ou a fé, tão preciosa, que pra longe mudou

Guardo esta cantiga com ciúme doentio

Ela preenche o vazio das noites sem luar

Quando soa baixinho consola a saudade 

Seu canto finge um mundo sem maldade

E a felicidade retoma seu lugar

                          Zelia da Costa/NM/MT

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