CIÚME
Trago
uma cantiga guardada
Há
muito... querendo escapar
Nego,
por tempos, seu desejo latente
Temo
que fugindo me esqueça
e nunca torne a voltar
Como
fez a inocência que um dia se foi
Ou
a fé, tão preciosa, que pra longe mudou
Guardo
esta cantiga com ciúme doentio
Ela
preenche o vazio das noites sem luar
Quando
soa baixinho consola a saudade
Seu
canto finge um mundo sem maldade
E
a felicidade retoma seu lugar
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