domingo, 29 de junho de 2014

MEDO



                 MEDO
O medo é o senhor de muitas mazelas!
É o feitor de todas as guerras!
É o algoz da Liberdade!
Travestido nas sombras, trama convicções...
É cruel. É sagaz. É tenebroso.
O obscuro - que persegue a luz,
                   - que exalta nossa covardia,
                   - que dá voz à suposta ousadia,
                  - que alimenta nossa insanidade,
                  - que reduz nossa Humanidade,
                  - que escraviza a alma,
                 - que municia a vingança,
                 - que torna intangível a esperança,
                 - que nos enjaula, nos degrada, nos deprime,
                 - que nos incita ao crime....
                           ....e ainda nos faz heróis!
                       Zelia da Costa/NM/MT

sábado, 28 de junho de 2014

NATURALMENTE



               
 NATURALMENTE

A Natureza faz arranjos, desarranjos... 

Cria formas!

Propõe questões, dá soluções...

Inventa fórmulas!

Cria eventos, muda o tempo, se faz maligna...

Convulsas sendas, profundas fendas 

Pirogenia!

E novas terras, outros mares, jovens ilhas...

O Seu Projeto como milagre, Ela recria!
Zelia da Costa/NM/MT

quinta-feira, 26 de junho de 2014

CAÇADOR





       CAÇADOR

 Caçador de sombras...
 Persegue a luz
 Sombras que seguem vultos
 Sombras que penetram vãos
 Que correm paredes
Sombras que escapam das mãos
  Zelia da Costa/SP

CONFIDÊNCIAS




            
                 CONFIDÊNCIAS

Não gosto quando as coisas calam

Gosto quando as coisas falam

Falam coisas...

(sem medo)

Gosto quando as coisas falam!

Falam coisas que calam

Dentro de mim
Zelia da Costa/NM/MT

terça-feira, 24 de junho de 2014

É GUERRA?



                      

                             É GUERRA?
        
         Ah! A incrível mobilidade do comportamento humano!
        Em fração de segundos ele adere, repele, absorve, expulsa, se faz dócil, agride, ignora, exalta e o tempo todo neste circo de horrores, ele se atreve enaltecer sua existência caótica de domínio e poder.
        Cada indivíduo trava sua batalha. Cada um é seu próprio templo e seu campo de guerra ou de tumultuados eventos.
Será que somos capazes de identificar  o que aciona nossas reações visíveis ou não?
Que tipo de estopim dá ganas de esganar e qual gesto, atitude ou expressão comove a ponto de lágrimas serem vertidas copiosas e de gestar capacidade de generosa complacência.
Travamos esta guerra com tanta intimidade que não nos damos conta de sua dimensão. Cada um exerce seu poder e domínio sobre suas próprias ações. Cada um tem o comando que investe no equilíbrio de suas atitudes ou na pequenez de seus princípios. Tudo ocorre, vertiginosamente, sem limites. É como viver no fio da navalha.
No entanto, seguimos a existência sem compromisso com as consequências que advirão e se expandirão pelo tempo e pelo espaço.
Não estamos prontos para exercer a dignidade da grandeza humana!
   Zelia da Costa/NM/MT