quinta-feira, 3 de abril de 2014

PRA MIM CHEGA!



             
             PRA MIM CHEGA!



Eis a urgência comprimindo o tempo


A esmagar por gosto a paciência


A destruir o sabor da calma


Se esta perda guarda algum segredo...


É com certeza em razão do medo


que acelera o torpor que arrasa


Enquanto a calma aprofunda o senso


e dá a vida nova dimensão...


A urgência aflita em sua pressa parva


cria transtornos em meio à aflição


É um desvio de conduta intenso


Desequilibra e nos tira a paz


Dou à urgência o tempo que merece:


- Ínfimo tempo -


Nenhum segundo a mais!

             Zelia da Costa/NM/MT.

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