MIRAGEM
Passou como a brisa leve que acaricia a pele!
Seguiu sem se deter, sem ao menos me ver...
Deixou no ar, por momento, um breve
sentimento,
uma estranha sensação de quem deseja o perdão
pelo pecado que sonha cometer.
Embora caminhasse, era como se pairasse acima
do nada
e flutuasse, doce e suavemente, como pluma ao
vento,
como bolha de sabão
O meu olhar seguiu-lhe a figura:
(antes
que se fizesse tortura...)
Sumiu na multidão.
Zelia
da Costa/ Viena /Áustria
Nenhum comentário:
Postar um comentário