quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

MEXEU COM O BRASIL...MEXEU COMIGO!



     
 MEXEU COM O BRASIl... MEXEU COMIGO!


O Brasil sempre foi dividido entre aqueles que Amam o País e os que amam o poder. Entre os que produzem riquezas e entre os que os exploram.
A parcela que ama o País não ama apenas a exuberante Natureza. Não! Este imenso grupo ama também seu povo e ostenta a dignidade do seu caráter, sem alarde, mantendo nas atitudes o compromisso com sua consciência.
Estes brasileiros rejeitam a abjeta possibilidade de ganho por meios ilícitos; de usufruir vantagem que venha conspurcar a lisura da sua cidadania. Eles se rebelam contra as injustiças e a covardia e não admitem o jugo dos interesses que lhes aprisionará a alma.
            Não é fácil amar assim, mas é a única forma de amor à Pátria que eu aprendi e aceito! E não estou só! Isto me conforta!
            Quanto ao grupo que ama o poder... Ele não tem Honra, nem ama a Verdade. Vaga entre bajulações, servilismo e conchavos. Arrasta os pesados grilhões da impunidade pelo fétido pântano da culpa e da irresponsabilidade. Trai os ideais que há tempos jurou defender.
         Quem ama, verdadeiramente, este País exerce solitário e orgulhoso seus deveres e dá sua contribuição com a generosidade que o espírito fraterno é capaz de disseminar. Sem violência e com grandeza, ele cumpre seu destino, consciente e determinado. Faz sua parte.
Já os que amam o poder podem até exercê-lo num dado momento e se gabarem arrogantes de seus feitos espúrios como vitórias espertas sobre a credulidade ou a ignorância. O custo de tamanha covardia os inscreve, cedo ou tarde, no rol dos corruptos e maléficos brasileiros. Suas ações irresponsáveis desagregam e definham as oportunidades de se criar para novas gerações, um modelo de exemplar comando e gestão.
Puderam, em outros tempos, ter se deixado imolar em nome de uma causa, mas a violência de seu comportamento e sua resistência e sacrifício tinham fins escusos e sempre mantiveram camuflado, latente, seu desejo incomensurável de poder que os fez enfrentar toda e qualquer luta como feroz alcateia sob a pele de um rebanho de ovelhas.
Arrogam para si, supremacia e mérito de vitória como se seus métodos os fizessem únicos heróis e superiores aos que, silenciosamente, mantiveram firme e sempre, a dignidade do caráter nobre sem usufruir privilégios resultantes das atitudes pensadas, determinadas, serenas, fiéis às convicções de honra.
Fomos iludidos. Não era uma luta honesta. Aqueles que pereceram foram traídos.
Só hoje é possível identificar, com assustadora transparência, os ideais pessoais de ambição desmedida.
Nada como o tempo para desmascarar a farsa!
Eles nunca amaram o País nem seu povo! Por que digo isso?
Porque estou enojada com a corrupção que devora nossas riquezas, que destrói a nossa fé naqueles que outrora condenavam o comportamento desonesto, mesquinho, aviltante e que se renderam à vaidade e à ganância, ao dinheiro. O rápido enriquecimento ilícito, explicitamente, se exibe sem pudor às novas gerações e gesta a violência e anarquia social.
Há uma organização criminosa de poder que escandaliza e enoja.
A impunidade instaurada mantém a corja livre e alicia consciências submersas neste “mar de lamas”.
Pessoas infames sempre existiram e sempre existirão. Marcarão sua passagem com pegadas sangrentas. Serão o contraponto e a razão que alimenta a inquietante e permanente existência da grande população solidária, atenta e silenciosa, que ama o Brasil e que os observa e aguarda, já impaciente, os estertores da antiga e hoje poderosa geração corrupta.