TICUTUCU
Estou querendo criar
um “movimento”, mas preciso reunir adeptos à minha ideia que mesmo pecando pela
ausência de brilho é, com certeza, bem vinda neste caos intelectual e obscuro
que a distante perspicácia nos impõe.
É-me
neste momento, imprescindível a tomada de posição.
(Esta
linguagem “empolada” é proposital para impactar. E ser mais convincente. Quem
sabe?).
Diante
da caótica e árida manipulação das sensibilidades que se entranha, viscos amente
disseminada, de forma mórbida na população, urge providência.
Quero,
desde já, deixar claro que há motivos fortes para tal mobilização. Não é meu
objetivo fazer mistério. O mistério está na intenção e finalidade subliminar
das motivações insidiosas que se ousam infligir.
Observe
atentamente:
Os participantes deste movimento que ouso instaurar são tão idiotas
quanto à razão que fez nascer a minha proposta. Portanto, sinto-me à vontade
para expor de forma irônica e humorada o ridículo deste contexto.
De agora em diante, proponho que:
- classificação,
adjetivação, relação ou qualquer outro tipo de identificação cromática que
sinalize atos, fatos, objetos, ações, doenças, sentimentos, emoções, fenômenos,
etc., etc., etc... Devem ser expurgados por ferirem “o politicamente correto”.
Para
começar – por que armas brancas? – expressão a ser abolida já!
Os
povos nórdicos, aqueles arianos puros (?) podem se sentir ofendidos!
Ouvi
um juiz do STF, portanto, senhor de notável prestígio se
referir a um crime, de forma bastante pejorativa. Ele disse:
- O branqueamento do dinheiro...
Branqueamento? Absurdo. Isto dito assim, “na lata”...
Ele se referia ao crime: lavagem
de dinheiro!
De que cor seria a operação
que fez a bolada chegar lá?
Talvez... Roxo corrupto?
Não sei, não...
Imagina
alguém ficar branco de medo!
Melhor usar pálido!
Nem
preciso detalhar!
Febre
Amarela
– nunca mais!
Já
que submetemos, depois de tantos anos de Evolução, a espécie humana
à categoria mísera de grupos raciais,
Febre
Amarela
- moléstia perigosa, deve ser um acinte aos Povos Asiáticos. Uma ofensa sem preço. Se eles não gostarem desta
denominação e se rebelarem irados... O resto de nós vai desaparecer! Eles são
muitos!
Vermelho
de raiva!
Já não são tantos, mas ainda existem grupos
remanescentes das tribos americanas dos“Peles Vermelhas”. Imagina a reação desta pequena e valente
população apelando às Cortes Internacionais de Justiça, por não considerarem
politicamente correto usar as expressões: “vermelho de vergonha”,
“vermelho de raiva”...
E
se alguém se referir ao criminoso e sua negra consciência no lugar de usar a
expressão consciência “pesada”.
Toda Nação
Africana reagirá.
É
preciso ser mentalmente incapaz para se materializar a ideia do politicamente
correto, ao invés de se valorizar as “relações humanas” na amplitude de um
sentimento superior de fraternidade. Por que não vivermos libertos de qualquer
preconceito? Por que não livramos nossa atenção do olhar superficial que
dedicamos à aparência humana ou sua forma de ser, de estar, de viver e nos detemos
no exercício do convívio que nos há de engrandecer!
Delicadeza, respeito,
generosidade, sensibilidade, amor fraterno, etc. São qualidades a serem
estimuladas na prática da convivência saudável, indiscriminada, solidária.
Há
sim! Com certeza há! Motivos perniciosos, maléficos, doentios e pessoais e
políticos sim, que movem esses ideais anacrônicos! Neles, além de um ódio
atávico que se abriga, há um sentimento recente! Coisa de gente infeliz.
Inferior de verdade. Uma espécie de vingança contra tudo e contra todos! Um
desejo subliminar de tirar vantagem, de usufruir privilégios, de ganhar
singularidade, de alcançar projeção!
Preconceito
é matéria de Educação, de formação do caráter. Ninguém nasce preconceituoso! A
criança aprende a ser preconceituosa com a família. Normalmente, quando
os pais tem na sua origem a raça que se negam aceitar. Em geral, são mulatos
“disfarçados”. Aqueles “brancos” que negam a origem:
Um
bisavô negro ou um membro da família cuja aparência, nariz, boca, cabelos e corpo sinalizam a origem africana.
Ocorre
também o inverso.
Há negros que alimentam, com prazer mórbido, um desprezo descabido por
alguém que supõe branco, num arremedo de inominável forra. O preconceito assombra
esses seres maléficos que não honram sua própria identidade!
Prestam também, um “desserviço” à população
brasileira, à formação intelectual e pacífica das novas gerações!
Os negros escravizados, verdadeiramente
impuseram aos “senhores” a força nobre da sua Cultura, suas inabaláveis Raízes.
Na Arte, a profusão de cores, formas, movimento e registros do cotidiano. Na Religião com sua fé nos seus deuses e no cumprimento e expansão de seus
rituais. Na Culinária com Texturas e Sabores inusitados. Na Música com seus Instrumentos e Ritmos e Coreografia.
Muitos falavam Árabe por força de sua Fé e do Comércio que praticavam na
sua região. Havia entre eles, homens alfabetizados, cultos. Saibam que havia negros
muçulmanos que liam o “Alcorão” e cuja
erudição era posta - no Brasil - a serviço dos “senhores”, não raro, analfabetos e com
dificuldades para cálculos.
Negros, em grande número, eram famílias
nobres. Foram traídos por outros negros que os venderam, após
combates entre tribos, aos traficantes de escravos.
A
infâmia não tem cor e insere parte da humanidade. Em todos os tempos.
Hoje, num país mestiço como o nosso... Ainda se canta a canção dos
covardes!
Nada! Nenhuma ofensa pode atingir a Nobreza
de uma Raça que atravessou os séculos! Se a ofensa atinge é porque é do seu
tamanho! Só é atingido quem perdeu a Realeza! Quem não é Digno da Majestade!
Há também negros que cultivam uma espécie de auto- piedade para usufruir das benesses da popularidade dos holofotes da mídia! Pena! Agem, não de forma solidária, e sim, usam o momento de expressão da própria dignidade de maneira vulgar e repulsiva!
Os Pobres!
Isto sim! Aos pobres devemos voltar nossas atenções:
- brancos, negros
ou índios, os pobres desatendidos, desvalidos, desgraçados cujos horizontes não
distinguem!
E há tanto que oferecer...
Saúde, Educação, Cultura, Lazer!
Hospitais
e Escolas equipados. Profissionais preparados. Educação de qualidade com especialização
criteriosa para o sucesso. Estas deveriam ser as preocupações das “nossa
otoridades” que ora se limitam a exigir quotas para negros e índios e não para pobres!
Pensionatos e
Restaurantes Públicos
para harmonizar as possibilidades garantiriam a frequência natural.
Para que ganhar a matrícula se mora distante e não tem como se alimentar, onde se abrigar?
No
mais, quanta honra!
Ou será - Quanta desonra?
Quanto às ofensas...
Conheci
uma velha negra, bisneta de escravos que irônica e gozadora ria muito quando
alguém ousava ofendê-la e respondia, se referindo aos antepassados do ofensor:
- Na "cozinha da sua casa" tem uma negra fumando cachimbo!(No caso, a cozinha é o seu DNA).
Talvez, seja a mais forte referência a
ressaltar a mestiçagem brasileira.
Em verdade, está faltando Ariano no mercado!
- Senhores e senhoras! A rejeição à mestiçagem é um crime de "lesa-Pátria"!
Apresento-lhes, constrangida e enlutada, o
lado escuro do
Nazismo:
OS NEGROS RACISTAS!
Embora
do avesso...
É assim que começa!
Zelia da Costa/NM/MT