domingo, 22 de novembro de 2015

BEM VINDA


                               Bem Vinda
Veio com a procela e era das mais belas
A borboleta que eu vi!
O azul, de todo carinho, cobria-lhe o interior das asas
E aquele vermelho em brasas borrifava-lhes os contornos
Pingos de laranja doce escorriam pelo corpo negro azeviche
Em torno desse laranja, um lilás como franja a realçar seus matizes
Ela batia as asas, como um afago, em meio à ventania
Suas longas antenas captaram serenas
Minhas mensagens sensíveis
-E eu lhe falei de amor...
Ela falou da cor que envolve o sentimento!
E quando o tempo mudou, ela me acenou...
Eternizando o momento!


          Zelia da Costa/Rondônia/2006.

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