Bem Vinda
Veio com a procela e era
das mais belas
A borboleta que eu vi!
O azul, de todo carinho,
cobria-lhe o interior das asas
E aquele vermelho em
brasas borrifava-lhes os contornos
Pingos de laranja doce
escorriam pelo corpo negro azeviche
Em torno desse laranja,
um lilás como franja a realçar seus matizes
Ela batia as asas, como
um afago, em meio à ventania
Suas longas antenas
captaram serenas
Minhas mensagens
sensíveis
-E eu lhe falei de
amor...
Ela falou da cor que envolve
o sentimento!
E quando o tempo mudou,
ela me acenou...
Eternizando o momento!
Zelia da Costa/Rondônia/2006.
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