sábado, 28 de novembro de 2015

VOLTEM ÀS GALÉS

                             
                                   VOLTEM ÀS GALÉS

Por mais venais, ambiciosos e bandidos que fossem os navegadores das caravelas... Por mais torpes que fossem suas intenções de riquezas e poder... Por mais que integrassem uma corja sem escrúpulos e sem pejo por qualquer ato desleal ou covarde... Por mais que cultivassem o desejo de ilimitado comando...
         Depois de tantos séculos de evolução histórica do conhecimento humano nas artes, nas ciências e na tecnologia. Diante do cenário exibido neste solo pelas florestas e cerrados, em meio à caatinga e pampas e pantanais, território contido por um litoral abençoado pela dinâmica de seu recorte majestoso...
       Uma terra rica em minérios: ouro, ferro, nióbio, entre outros. Das esmeraldas, dos diamantes ao mármore. Das minhocas gigantes às sucuris. Dos frutos como o açaí, ao babaçu, ao camucamu. Do jacarandá à carnaúba. Das onças aos tatus.
     Do Siri Patola, da Pescada de Linha, do Robalo, da Sardinha, do Boto,
Do Boto Cor de Rosa, do Pirarucu, das Tartarugas, dos Tatuis, dos Caranguejos “Enche- Maré”.
    Por mais confuso que lhe pareça o texto, por mais esdrúxula que se torne a ideia, nada. Nada justifica o que essa corja que comanda esta Nação fez com meu País.
    Um País lindo. Rico. Colorido. Alegre. Não. Não me refiro ao povo.
 Refiro – me ao colorido das matas, dos pássaros, ao canto das aves, ao ritmo que o mar impõe às ondas.
Quanto ao povo... Ele ainda não desembarcou das caravelas e os que o fizeram, agem como "degredados "ou ainda veem esta Terra como os exploradores sem alma.
De resto, somos poucos, muito poucos. Talvez eu, você e....
                Zelia da Costa

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