quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

PONTO FINAL

                       
              PONTO FINAL

Onde o caminho?
Para seu desalento não há ponto de chegada
Neste beco sem saída
Por ele escorre a vida num caudal desenfreado
E nada pode ser feito
 para evitar o efeito da catástrofe prevista
Na mágoa que se instalou boiam palavras e gestos
E o funesto tom do que não foi esquecido
Como redemoinho giram os sentimentos
Só escombros restarão!
Depois de sua passagem...
Nem mais amor, nem coragem...
Nem compreensão, nem verdade...
Nem lágrimas sobreviverão!

Zelia da Costa/NM/MT

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