EXTREMO
Extremo
é se convencer que não há nada a perder
Que
nada há a ganhar
Extremo
é não reter nem a lembrança má
Extremo
é não sentir que há perfume no ar
Extremo
é querer conter a grandiosidade do mar
Extremo
é não se perder numa noite de luar
Extremo
é negar a luz e nas trevas mergulhar
Extremo
é tampar ouvidos quando a música tocar
Extremo
é não bailar quando alguém convidar
Extremo
é se afogar na mais total solidão
Extremo
é estar cego, sem ter perdido a visão
Extremo
é esperar a morte para enfim ressuscitar
Extremo
é ter o Universo...
E não sair do lugar!
Zelia
da Costa/MT
Nenhum comentário:
Postar um comentário