sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

TRANSLUCIDEZ




       TRANSLUCIDEZ

Quebrei o copo de vidro!

Um caco cortou-me a mão

Foi um corte pequenino, porém sangrou-me

o tecido em profusão

A seiva da minha vida qual planta ferida

vazou como um alerta:

- As árvores que ora sangram...

vão se esvair no abandono de cada ferida aberta!

Se, lhes é vedado a alma?

Quem nos garante que o Eterno

que a tantos amedronta

(na balança do pós-vida)

não seja a justa medida e do inferno a conta...

Se por estranha ironia

ao invés de nossa imagem...

Deus tiver: Raiz, Caule e Ramagem?!

             Zelia da Costa/RO

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