quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

PLENILÚNIO





                     PLENILÚNIO
      Não sei que mistérios tem a lua cheia...
      Mas como sabe me encantar!
       Sem cautela, eu me entrego a ela
        Este abandono dá-me tal leveza
       Que sem temores pairo em pleno ar!
        Os meus pecados se despem de mim
        E rastejando buscam outro crente,
        Pobre vivente, onde se abrigar,
        Enquanto minha transparente alma
         Flutua leve, espargindo calma,
         Plena de graça a rodopiar!
                           Zelia da Costa/RO

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