terça-feira, 28 de janeiro de 2014

BALA PERDIDA



  

   BALA PERDIDA

Ei-la à janela!

Uma figura singela, presa a um fio de vida

Madrugada, noite e dia,, recebe de quem passa, a prece: “Ave Maria”!

Frágil! Impassível! Visão que transcende a alma!

Ninguém evita a via, nem nega a “Ave Maria”...

Não assusta, mas deprime, pois todos sabem 

que um crime cometeu sua desgraça!

Em respeito à agonia e ao horror à covardia...

Suspiram: “Ave Maria”!

Sua existência castiga a quem reclama da vida porque na vida porfia...

- “Ave Maria”! “Ave Maria”!

Qual rolo de fumaça, turva a vista que embaça

o som das “Aves Marias”!

Zelia da Costa/RO

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