quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CONFISSÃO



    

              CONFISSÃO

Perdoem-me os poetas de todas as gerações

Perdoem-me de fato, pois, não sou poeta nato

escrevo as emoções

Das normas bem concebidas e da arte envolvidas

Escapo, não porque quero

É porque sou atrevida!

Na poesia e na vida não consigo o esmero

Não tenho “engenho e arte”

Escrevo em toda parte e uso qualquer papel

Registro da minha vida

Lá - a alma partida

Aqui - o sabor de mel

Toda emoção que escapa escorrega como água

E sem pudor se derrama

Se não tenho preconceito...

Perdoem qualquer defeito

Mas não apaguem a chama!
               Zelia da Costa/RO/Brasil

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