quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CHEGADA


           


                    CHEGADA

Desfaço a mala que eu carregava

Onde coloco as bugigangas?

Velhos ciúmes, desejos ralos

saudades mornas,  antigos cantos?

Em que gavetas, onde os armários?

Não há cabides, nem há espelhos!

Pra que lugar levou-me a passagem?

A qual destino levou-me o passeio?

Embora tudo me pareça estranho

Não há sentido neste meu receio

Cheguei enfim ao fim da caminhada

 Livre e leve, louvo a chegada

Valeu a pena toda jornada

Renovada a vida!

É outro o enredo!

Zelia da Costa/MT

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