segunda-feira, 4 de novembro de 2013

COLAR





                       COLAR

Como pérolas, uma a uma, rolam as lágrimas

Numa corrente, dolorosamente cálida

Acalentando um suspiro a sussurrar saudade


Embora seja a tristeza evidente

Há no olhar molhado, cadente

súbito facho de esperança n’outra sorte

Como mistério da arte, as lágrimas se detém


E o colar se desfaz na luz que arde 

Sob o sol da nova manhã que vem

Zelia da Costa/NM/MT

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