Cantigas, Adeus
Cantigas de roda, tão fora de
moda...
Dá pena saber que vão
esquecê-las!
Queria ouvi-las, guardá-las, senti-las
em vozes crianças, arautos da
vida,
perpetuando as sempre doces
cantigas.
A velocidade que tudo destrói
não poupa as cantigas que o
tempo corrói.
Inútil, tentar deixar
registrado
o que da memória já foi apagado.
As pobres cantigas,
suaves...dolentes,
não são mais de agora, são de
antigamente,
foram de outras gentes.
Brinquedos cantados,
outrora encantados...
Serão enterrados!
Morreram sem glória!
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