terça-feira, 19 de novembro de 2013

CANTIGAS, ADEUS









            Cantigas, Adeus

Cantigas de roda, tão fora de moda...
Dá pena saber que vão esquecê-las!
Queria ouvi-las, guardá-las, senti-las
em vozes crianças, arautos da vida,
perpetuando as sempre doces cantigas.
A velocidade que tudo destrói
não poupa as cantigas que o tempo corrói.
Inútil, tentar deixar registrado
o que da memória já foi apagado.
As pobres cantigas, suaves...dolentes,
não são mais de agora, são de antigamente,
foram de outras gentes.
Brinquedos cantados,
outrora encantados...
Serão enterrados!
Morreram sem glória!

                   Zelia da Costa/RO

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