sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

CENA

         CENA

Tudo fora de sentido!
Tudo embaralhado!
Tudo submetido à loucura plena!


E, no entanto, estavas tão sereno

quanto o veneno que transbordava

e manchava o chão de azul cobalto,

 Um desenho varo, sobre a pedra fria,

como um Picasso em sua agonia;

um azul profundo e por isso raro

banhava o quadro em que a vida

escorria...


    Zelia da Costa/RO/2006


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