terça-feira, 26 de janeiro de 2016

QUEM QUER BRINCAR DE FAZ DE CONTA?

     

   QUEM QUER BRINCAR DE “FAZ DE CONTA”?


Nossos políticos deveriam concorrer ao prêmio:
      - “MAIOR DESCARADO DO BRASIL!”. -
Seria difícil escolher um campeão ou a campeã!
Raros governantes se preocupam com o saneamento básico. Não investem em Usinas para o Tratamento do Lixo, não só para reciclagem de materiais, como para o processo de compostagem de restos orgânicos tão úteis à lavoura.
Não é surpresa deparar-se com esgotos “a céu aberto”.
Montanhas de lixo acumulado são exibidas sem pudor.
O lixo hospitalar se amontoa: seringas, luvas, máscaras, gases, bolos de algodões infectos decoram a podridão desta imundície pública.
 Poucos Municípios tem Estações de Tratamento da Água rigorosamente cuidadas e administradas por funcionários especialistas e competentes.
Agora, subitamente, a população é fiscalizada em suas residências, como se fora a única responsável pela expansão, em nosso país, de uma epidemia que se alastra e se prenuncia aterradora.
Não sou idiota para imaginar que a população está inocente nesta tragédia. O povo não tem a mínima noção de civismo. Ele cospe, sim, no chão. Ele mija na rua. Joga suas guimbas de cigarro em qualquer lugar. Livra-se do lixo, sem a menor responsabilidade pelas consequências do ato. Ele é capaz depositar seus detritos no mato e atear fogo, sem se importar com a devastação das matas.
O brasileiro não está atento à responsabilidade de seus atos.
Ele não é capaz de dimensionar o prejuízo da sua irresponsabilidade e isso fica mais evidente quando se depara com o comportamento político dos eleitos nesse país,
Posso considerar revoltante o desempenho dos nossos políticos, porém tenho que reconhecer nesta seleção, a imagem deles reproduzida espelha o rasteiro eleitorado.
Daí, os governos se sentirem absolutamente à vontade para, cinicamente, se exibirem como inocentes nesta dramática questão.
É claro que sou favorável à Campanha de Combate Aos Mosquitos. Pneus, piscinas, vasos de plantas, caixas d’água tem que ser observadas com cuidado. O que não concordo é que seja este o limite do combate à infestação.
Os rios e lagos que estão em processo de seca perderam os peixes e se tornaram depósitos infectos de resíduos . E o que está sendo feito com estas águas mortas e acumuladas?
Elas são berçários de mosquitos e outros insetos também nocivos.
E os longos esgotos abertos correndo com insuportável odor como molduras putrefatas a exibir a incompetência administrativa?
O que as “otoridades” pretendem fazer a respeito?
Cabe aos governos municipais, estaduais e federal combater estes nascedouros.
E o que está sendo feito? Insisto.
Que providências drásticas estão sendo tomadas?
Destes “berçários amaldiçoados” virão as nuvens de mosquitos que infestarão os logradouros públicos, as cidades, as populações, etc.
Portanto, estejamos atentos. A coisa é séria e grave. Se hoje os hospitais não conseguem atender a população...
Imagina a tragédia de uma epidemia!
Zelia da Costa/NM/MT/26/01/2016

Nenhum comentário:

Postar um comentário