FÉ
Nem bem a bruma cautelosa parte...
E já
percebo a concreta ambição
Que te devora sob a luz que arde,
Maculando fractal visão
Se a Natureza sábia admite
Tal crueldade não dissimular.
Eu abro mão de todo o limite
Que a covardia impõe redobrar.
Rompo as fronteiras que o medo abraça,
De frente, encaro o teu frio olhar,
Nem tuas armas, nem a tua crença
Terão mais forças para me assustar!
Enquanto os pássaros livres voam...
Explodem ondas por todo o mar!
Se a Terra freme em suas entranhas
E expele lavas para renovar...
Eu desafio a tua vileza:
A Liberdade há de te esmagar!
Zelia da Costa/RO/2005
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