quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

SIMPLES COMO UM POEMA



                                                                       
             Simples como um poema

O portão de ferro pintado parecia uma teia, uma renda
Mas a luz da manhã que filtrava atravessava-lhe as fendas
Como se quisesse provar, que embora bruto... era gracioso
E se ocupasse a fazer no chão, um desenho nervoso
que caminhava aflito seguindo o Sol pelo piso...
Tão bonito!
Sobre a mesa transparente, esperava-me o café
A beleza do jardim aumentava a minha fé no esplendor
do dia que se aprontava vestido de luz e cor
Inda os pássaros entoavam lindas canções de amor...
Por estar inebriada, eu parecia pairar
quando ouvi a voz moleca do meu papagaio a chamar:
-Oi, louro me dá o pé, dá o pé louro?
Ele assim repetia e eu ria. Fiz-lhe um “cafuné”
Era o que ele queria!
Aí, meu amor me beijou... era mais que um lindo dia!
-Bom dia!
                         Zelia/Rondônia/BR

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