quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

CARÊNCIA



   
              CARÊNCIA

O vento sopra inquietante e frio
varrendo a rua na busca de companhia,
do aconchego, de um cantinho para repousar.
Exausto vaga e solitário e triste
cresce em furor sem ninguém encontrar.
Este incontido sopro apavora!
Assusta o povo que corre e chora
e se oculta da força inclemente.
Até que alguém sensível volta
Com a coragem do desesperado
abre os braços, implora...
E o vendaval abraçado agora
desfaz-se em brisas e vai embora!
Por um carinho... ele se fez contente!

                  Zelia da COSTA/SP//2000

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