CARÊNCIA
O vento
sopra inquietante e frio
varrendo
a rua na busca de companhia,
do
aconchego, de um cantinho para repousar.
Exausto vaga
e solitário e triste
cresce em
furor sem ninguém encontrar.
Este
incontido sopro apavora!
Assusta o
povo que corre e chora
e se
oculta da força inclemente.
Até que
alguém sensível volta
Com a
coragem do desesperado
abre os
braços, implora...
E o
vendaval abraçado agora
desfaz-se
em brisas e vai embora!
Por um
carinho... ele se fez contente!
Zelia da COSTA/SP//2000
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