segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

SAUDADE



          

               SAUDADE

O tapete se estendia pela estrada de areia...

Eram as flores como teia, tecidas pelo chão!

Que bom poder andar naquele lugar

 pisando em tons de rosa violeta e carmim

a penetrar em mim!

E colorida, eu caminhava...

A fusão de odores me enlevava...

Aí, eu gravitava embriagada pelo perfume das flores

Não era uma experiência inusitada!

Eu já me acostumara a seguir aquele trajeto

Com a alma desfraldada e o corpo planando perto

Já voei, outras vezes, em condições similares...

Por que então, a saudade?

A saudade é de mim...

Não, dos lugares.

Zelia da Costa/RO/BR

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