quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ARABESCOS



       
                           
            ARABESCOS

 Ah! Cérebro!
 Cansei de tantos arabescos percorridos...                              
O que há de fato que me impulsione?
Que tantos nomes nada revelaram?
            A fina névoa me atravessa a fronte,
              escala os montes  e vislumbra –
                        O NADA!
            Entorpecida, pelos descaminhos,
             escapo trôpega pelas encostas
           Rolo escarpas entre desatinos,
nem mesmo os vândalos que se aproximam,
não são capazes de galgar a rocha        
Voo em circunvoluções dementes,
conexões de utópicas distâncias,
criando pontes, bimbalhando sinos...
Circuito aberto: emoções  imprevistas...
Vou desnudando tudo a minha volta!
Se eu fizera  desalinhos  traços...  
Mereço agora pela ousadia,
 algum castigo pelo embaraço?                                                 
Ordeno já:
- Organizem-se traços!
Se, não por mérito, então, por zelo!
Façam um berço deste meu novelo porque agora
                             - eu quero repousar.
                    Zelia da Costa/Rondônia

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