sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

ESTIGMA



     

    ESTIGMA

       Nem uma só palavra amena 
      deixou-lhe sussurrar a voz(outrora plena)
      Agora a envenena, o seu algoz! 
      Nem uma só lágrima furtiva
      escapou do olhar perverso! 
      Do sorriso inquieto apenas o mal brotava, 
       mas havia nos gestos, antiga doçura, 
       marcas da longínqua ternura 
       que o tempo não apagara.
    Zelia da Costa/RO

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