segunda-feira, 28 de outubro de 2013

HUNN...NO ELEVADOR





       

      HUNN...  NO ELEVADOR



  Houve um silêncio esquisito

(Daqueles que nem um grito é capaz de reduzir)

Um silêncio macabro, meio escabriado

Difícil de traduzir

Um espaço contido entre o pensar e o sentir

Como antimatéria tinha efeito explosivo

E não havia destemido que lhe impusesse barreira

Era assim, o senhor que condensava as idéias

E elas assustadas nem tentavam, coitadas:

Um sussurro, uma tosse, um murmúrio que fosse

Até que, de repente, uma criança inocente perguntou:

- Mamãe! Que houve?

                                  Zelia da Costa/RO

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