terça-feira, 9 de junho de 2015

SIM

              SIM
E porque não?
E porque não se multiplicar
em inúmeras paisagens?
E se deixar levar pela  brisa nas aragens
E porque não se dissolver
nas caudalosas tempestades?
E entre as águas correr
abandonando as margens
E porque não se envolver
na luz de raios solares?
E vestir-se de florestas...
Enverdecer-se selvagem!
E porque não se esgotar
sorvendo da terra a vida?
E porque não entardecer...
Evolando-se nas nuvens, sem lágrimas...
Na despedida
E porque não?
Por quê?
Zelia Costa/RO

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