OBRA PRIMA
Envolta num turbilhão
de sentimentos
Deixo que a alma se
expanda
Como se fora possível
conter
a dor que é tanta
À medida que ela se
acomoda,
conforta sabê-la
contida
Como se toda a dor
coubesse
numa só ferida!
Como se toda lágrima
vertesse
num só olhar!
Como se toda saudade
fosse
pra não mais voltar!
Imagens, ruídos,
momentos
– tudo no mesmo evento!
Tudo no mesmo espaço,
tal um quadro pintado
Qual obra de célebre
artista!
Assim, melhor eu
entendo a vida,
esta aquarela
Cada alma é sua tela
Não faço da vida amargo
fel...
Tomo do pincel!
Faço minha - a obra prima!
Zelia da Costazeliadacostamt@gmail.com
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