POETA ARCO- ÍRIS
Os verdes, que
me descobrem,
põem a nu
minhas raízes
usando dos seus
matizes
aquarelam meus
sentidos,
abrem os meus
ouvidos,
desembaçam os
meus olhos
A seminova
retina parece que descortina
outra verdade,
outra luz
Livre do olhar
antigo, pensamentos poluídos
fogem do seu
arcabouço
Um novo odor se
exala
e até o som da minha fala
absorve o tom
das cores!
A neblina como
incenso envolve
neste momentotoda magia das
flores
É como se fosse
festa!
Perdida nesta
floresta,
encontro os meus amores!
A luz que infiltra
entre os galhos
imprime nas
gotas de orvalho beleza pura,
indizível!
Toco os céus
com meus dedos
e o chão me
conta os segredos dos caminhos
que procuro
Tantos gestos delicados,
antes intimidados,
agora em mim se exibem
A mata é meu Universo!
Perdoem os
tolos versos
de um poeta
arco-íris!
Zelia da Costa/RO/2005
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