domingo, 22 de outubro de 2017

            
                    A SOMBRA

Solidão mórbida o persegue

E sua sombra desliza reptícia na calçada

Escorre sinuosa pelos desenhos das pedras

Soturna, detém os exageros que a luz propõe

Por serem fluidas, suas formas vazam

Sombra e solidão se fundem no vago

Cambaleante, amargo, o homem segue exausto

Sob este fardo, vergam-se seus ombros

Ah! A solidão é pesada!


Zelia da Costa/NM/MT/28/01/2013/12h47min

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