sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

PRÉ - SAL

                
                     PRÉ- SAL

 É de tal grandeza o desatino!
 É tamanha a ganância, sem freios
 Talvez, por não temer os desígnios...
 De negro se toldou as transparências!

 Envoltas num manto intestino
 Intocadas profundezas se condensam
 E rolam fumarolas líquidas
 Em meio à viscosa calda que se agrega

 E a vida...
 Que seguia um rumo antigo
 Interrompe seu evoluir eterno
 Enquanto as chagas abissais vomitam...
 E matam a Natureza em processo...
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 A negra ambição reedita – noutro ponto –
 A nova “mancha do progresso”!

 Zelia da Costa/15/03/2011.

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