domingo, 14 de fevereiro de 2016

                    
                       CHEGA


Eis a urgência comprimindo o tempo!

A esmagar, por gosto, a paciência!

A destruir o sabor da calma

Se, esta perda guarda algum segredo...

É, com certeza, em razão do medo

      que acelera o torpor que arrasa

Enquanto a calma aprofunda o senso

       e dá a vida, nova dimensão

A urgência aflita em sua pressa parva

      cria transtornos em meio à aflição

É um desvio de conduta tenso

Desequilibra e nos tira a paz

Dou a urgência o tempo que merece

Ínfimo tempo, nenhum segundo a mais

Zelia da Costa/NM/MT/ 12/10/2012/13:06.

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