sábado, 19 de setembro de 2015

ENQUANTO



                          ENQUANTO
Enquanto houver espaços vãos nos sentimentos
Como buracos esparsos em tecido gasto
Enquanto não se souber conter os impulsos
Que fustigam os amargos tormentos
Enquanto a vida sem sentido vagar a esmo
Envolta na solidão dos desejos
Enquanto passos vagarem cambaleantes
No ignaro rumo de um destino insano
Enquanto o enquanto durar eternidade
E um tempo indizível gerar obscura viagem
Haverá o negrume da noite sem lua
O silêncio de um mundo sem cor
E neste vazio...
 O abrigo de quem se perdeu do amor
Zelia da Costa/NM/RO
zeliadacostamt@gmail.com

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