sábado, 5 de setembro de 2015

CIÚME

                 CIÚME

Trago uma cantiga guardada
Há muito.... querendo escapar
Nego, por tempos, seu desejo latente
Temo que fugindo me esqueça 
E nunca torne a voltar
Como fez a inocência que um dia se foi
Ou a fé tão preciosa que pra longe mudou
Guardo esta cantiga com ciúme doentio
Ela preenche o vazio das noites sem luar
Quando soa baixinho consola a saudade
Seu canto finge um mundo sem maldade
E a felicidade retoma seu lugar
Zelia da Costa/NM/MT
zeliadacostamt@gmail.com

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