PALAVRAS AO VENTO
Se
as palavras interditas...
Em
que intrincada teia teces a tua vida?
Se
os textos codificados garantem o teu discurso
Com
que palavras assomas ao medo e ao futuro?
Em
que vago tu transitas, no teu nefasto momento?
Em
que solidão habitas?
Qual
teu rumo? Qual teu tempo?
Em
que cores tu definhas neste sombrio evento?
Quais
os sons das tuas mágoas?
Quais
as liras que deságuam?
Quantas
vias tu descartas só para ser indiferente
Mas
a indiferença te iguala a quem a sede avassala
No turbilhão,
em cascatas...
Voam palavras ao vento!
Zelia da Costa/NM/MTzeliadacostamt@gmail.com
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