AS SOMBRAS DE CADA UM
A
claridade se interpôs
entre grossas colunas
Construindo
fantásticas imagens
no cenário pétreo
Sem
esforço, elas deslizam reptícias
Como
se zombassem...
Criando
sombrios espectros
Impedida
de romper os totens de mármore
A
luz perde a autoria da cena
- Arte
rara a induzir visões -
Num esforço,
a luz tenta confundir desenhos
Que
a provocam, num rito sem conexões
Enquanto
pelos vãos e entre frestas
Num
painel de formas excitantes
Sombras
infiltram nas figuras
Secretas
mensagens
entre as colunas gigantes
Assim,
também na vida, luzes encandeiam
E
desenhos fazem, refazem, desfazem...
Signos
que nos liberam ou cerceiam
Projetam nas formas que nos seduzem
Sombras
de cada um, sombras alheias.
Zelia
da Costa/NM/MT
zeliadacostamt@gmail.com
zeliadacostamt@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário