terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

DEJETO





                   DEJETO

Envolto em denso mistério

Aureolado pela mística figura...

A noite invade-lhe a negrura

Da alma combalida e desdenhada

Assoma-lhe tamanho abatimento

É tal o ranço do cansaço

Que mesmo que ousasse dar um passo

Não saberia o rumo a ser seguido...

Talvez, tenha bebido o fel sagrado,

Sedento da justiça, por engano

E assim, torna-se aos poucos inumano

Bem mais que um réu, o pobre é condenado

Se a nau da sua vida é sem destino...

É porque o leme da esperança foi quebrado

                   Zelia da Costa/RJ
               

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