sexta-feira, 27 de setembro de 2013

QUANDO TUDO È ESCOLHA



                            

                        QUANDO TUDO É ESCOLHA


Existe uma linha tênue entre o bom senso e a covardia. No entanto, há que se cruzá-la a todo momento, na medida em que decisões obrigam a tomar posição ante um fato ou quando se impõe a marca pessoal do caráter.
Expor uma opinião requer um sentido de verdade pessoal, um compromisso com experiências anteriores que identificam a personalidade e dimensionam a visão das circunstâncias inseridas no contexto a ser discutido.
Falar por falar, não só identifica a superficialidade da inteligência, incapaz de analisar, captar, selecionar e expor seus próprios pensamentos, como claramente revelar a mediocridade de quem exercita a vilania.
Expor a opinião não garante a correção da visão pessoal, porém admite democraticamente, que outras pessoas possam aprová-la, enriquecê-la ou reprová-la provocando a discussão de uma ideia, de uma teoria, a criativa eclosão de um novo pensar. A positiva reformulação de conceitos.
Expor uma opinião exige reflexão e coragem. A reflexão alimenta os sentidos que sensibilizados organizarão a ideia. A coragem devassará a própria capacidade de expor seus pensamentos, sem temer a censura.
Tudo pode ter o signo da grandeza, se houver a lucidez da verdade porque ela expurga o vaidoso, o déspota e o vil.
Ser o que pensa é a medida nobre de viver.
                                                            Zelia da Costa/MT

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