segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ARQUEÓLOGO



                               

                          Arqueólogo

Código indecifrável
permanece vedado à pesquisa hodierna
Como um mistério sagrado...
Uma dúvida eterna!
A busca do oculto cobra tributo
de quem ousa desvendá-lo:
Usa grilhões invisíveis que se espessam
compatíveis com a curiosidade.
Maldições imprevisíveis
 se divertem com quem ousa desafiá-las:
Do sono- ocupam o tempo e espaço,
Em troca, dá-lhes a angústia incontrolada
 e brutal cansaço.
Na ânsia desesperada da primazia,
da ousadia, do  sortilégio
De ser o consagrado na disputa cruel
da   revelação de um segredo
Transmuta em degredo,
 a vida que banha em fel,
Mas se penetra o oculto,
 por tempos e tempos  lacrado...
O êxtase, ele encontra
 no mistério desvendado:
Tempo abduzido,
 passado traduzido,
futuro revisitado!
Entre a poeira dos cacos
 e labirintos enigmáticos
-A rota do imutável troféu!

                                  Zelia/Rondônia/2007.

Nenhum comentário:

Postar um comentário