sábado, 2 de abril de 2016

DESCAMINHO

                          
               DESCAMINHO

Interceptam as palavras, sentimentos  modestos
Reflexos desconexos  de pensamentos infantes
Parece que esta chuva a cair sobre a tristeza
Não mais rega a beleza de um jardim de odores

Imersa no torvelinho de emoções intrigantes
Descubro um rumo esquivo de rota titubeante
Atraída pelo estranho, embora com muito medo
Caminho entre cascalhos na trilha que desconheço
(Tamanha curiosidade há de pagar alto preço!)

Tento pensar o contrário, mas o contrário é o avesso
E o avesso é mórbido, patético, sem a euforia
Sem  o gosto da aventura que colore um belo dia!
Em meio à banalidade de um mundo grosseiro, infame
Esse novo descaminho deixou minh’alma radiante
Fez-me crer na esperança e que o novo...
 É meu alcance!

Zelia da Costa/NM/MT/26/09/2011/10:25

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