quinta-feira, 27 de agosto de 2015

AGORA OU NUNCA

                     AGORA OU NUNCA
Como se deu tal desatino?
Como permitimos que a traição zombasse de nós com tamanha impetuosidade e desfaçatez, num rito de sordidez e potência. Como consentimos que nossos olhos fossem vendados e nos mantivessem alheios à realidade esfacelada que se escancarava diante de nós e que, por comodidade ou por vingança, deixamos que extrapolasse os limites do bom senso?
O que queríamos provar?
Queríamos deixar claro que estávamos certos?
Cada um de nós é responsável por toda desgraça que ocorrerá.
Pagamos para ver o fracasso.
Se a vaidade dos incompetentes não tem limites... A nossa vaidade nos fará pagar o preço trágico da omissão.
Ah! Eles são maquiavélicos!
Esta é sua única reconhecida, louvada e exacerbada qualidade.
E agora? Como reverter o estrago que se propagará por tempos sem limites de espaço e prejuízo!
Não são eles os desmoralizados, os incompetentes, os desonestos.        
Somos nós!
Nós, talvez por comodidade ou vingança, por sentimentos inferiores resolvemos “pagar pra ver”.
A gente sabia do futuro e do preço incomensurável.
O prejuízo não será só financeiro. Se não conseguirmos reverter o processo de degradação moral, não será mais possível respirar sem culpa.
Cartas na mesa.
Façam o jogo!
Zélia da Costa/27/08/2015
zeliadacostamt@gmail.com

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