quinta-feira, 5 de novembro de 2020

                 SEM AÇÚCAR E... DE JOELHOS

          Mesmo que quisesse insistir na ideia de que tudo pode acontecer, não conseguiria.                                                                    Existem situações que escapam da normalidade e de   maneira tão ostensiva que, pelo fato de alguém não admitir o registro chocante da evidência, ainda assim, ela extrapola o bom senso de forma avassaladora. Refiro-me à inadmissível  seleção de candidatos à eleição  no "Rio" de Janeiro. Até cabe aqui, uma estúpida antítese -   "Choro" de Janeiro. E é pra chorar mesmo...                                                 Quando me  deparei com as fotografias dos seres que  se propõem governar o município e votar leis, pensei que só poderia  ser gozação, mas infelizmente,  não era.  A seleção imposta - os candidatos à prefeito e vereadores -  deveria trazer inscrito "PROCURA-SE" e a frase contendo a divulgação do prêmio, a quem os conduzisse ao local onde deveriam ser expostos à execração pública com reserva de espaços privilegiados para crianças e jovens aprenderem a não cair na mesma "arapuca" que seus pais e avós. Ocorre, porém, que os políticos são extraídos da população, quer dizer, eles tem uma espécie de código genético que lhes ratificam as semelhanças. Como diz o ditado popular"quem sai aos seus não degenera"! Logo, diante desta evidência hereditária, não há como refutar a verdade, considerando que candidatos tão promíscuos são, nada mais, nada menos que o caráter exposto do povo que habita a Ex-Cidade Maravilhosa!

    Um Morro, sem Açúcar e um Cristo... de Joelhos! 

     Sem cariocas! Chora Rio!

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