SEM AÇÚCAR E... DE JOELHOS
Mesmo que quisesse insistir na ideia de que tudo pode acontecer, não conseguiria. Existem situações que escapam da normalidade e de maneira tão ostensiva que, pelo fato de alguém não admitir o registro chocante da evidência, ainda assim, ela extrapola o bom senso de forma avassaladora. Refiro-me à inadmissível seleção de candidatos à eleição no "Rio" de Janeiro. Até cabe aqui, uma estúpida antítese - "Choro" de Janeiro. E é pra chorar mesmo... Quando me deparei com as fotografias dos seres que se propõem governar o município e votar leis, pensei que só poderia ser gozação, mas infelizmente, não era. A seleção imposta - os candidatos à prefeito e vereadores - deveria trazer inscrito "PROCURA-SE" e a frase contendo a divulgação do prêmio, a quem os conduzisse ao local onde deveriam ser expostos à execração pública com reserva de espaços privilegiados para crianças e jovens aprenderem a não cair na mesma "arapuca" que seus pais e avós. Ocorre, porém, que os políticos são extraídos da população, quer dizer, eles tem uma espécie de código genético que lhes ratificam as semelhanças. Como diz o ditado popular"quem sai aos seus não degenera"! Logo, diante desta evidência hereditária, não há como refutar a verdade, considerando que candidatos tão promíscuos são, nada mais, nada menos que o caráter exposto do povo que habita a Ex-Cidade Maravilhosa!
Um Morro, sem Açúcar e um Cristo... de Joelhos!
Sem cariocas! Chora Rio!
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