quarta-feira, 15 de abril de 2015

               
              O ESPELHO

Se me perdi no emaranhado desejo
De atingir a conquista do que é Ser

Talvez, não esteja só no utópico ensejo
Fazer-nos, cada um... a pessoa que se quer

Neste percurso de tantas veleidades
Andei claudicando nas verdades 
Que a vaidade me impunha ignorar

E por mais que revolvesse à loucura
 A realidade mais que crua
 Mostrava em seu espelho singular
 Que Ser - é bem mais do que se vê

 É ter na grandeza da existência

 O esplendor da consciência de sua própria fé!
                    Zelia da Costa/NM/MT

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