terça-feira, 24 de junho de 2014

É GUERRA?



                      

                             É GUERRA?
        
         Ah! A incrível mobilidade do comportamento humano!
        Em fração de segundos ele adere, repele, absorve, expulsa, se faz dócil, agride, ignora, exalta e o tempo todo neste circo de horrores, ele se atreve enaltecer sua existência caótica de domínio e poder.
        Cada indivíduo trava sua batalha. Cada um é seu próprio templo e seu campo de guerra ou de tumultuados eventos.
Será que somos capazes de identificar  o que aciona nossas reações visíveis ou não?
Que tipo de estopim dá ganas de esganar e qual gesto, atitude ou expressão comove a ponto de lágrimas serem vertidas copiosas e de gestar capacidade de generosa complacência.
Travamos esta guerra com tanta intimidade que não nos damos conta de sua dimensão. Cada um exerce seu poder e domínio sobre suas próprias ações. Cada um tem o comando que investe no equilíbrio de suas atitudes ou na pequenez de seus princípios. Tudo ocorre, vertiginosamente, sem limites. É como viver no fio da navalha.
No entanto, seguimos a existência sem compromisso com as consequências que advirão e se expandirão pelo tempo e pelo espaço.
Não estamos prontos para exercer a dignidade da grandeza humana!
   Zelia da Costa/NM/MT

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