É GUERRA?
Ah! A incrível mobilidade do comportamento
humano!
Em fração de segundos ele
adere, repele, absorve, expulsa, se faz dócil, agride, ignora, exalta e o tempo
todo neste circo de horrores, ele se atreve enaltecer sua existência caótica de
domínio e poder.
Cada indivíduo trava sua
batalha. Cada um é seu próprio templo e seu campo de guerra ou de tumultuados
eventos.
Será que somos capazes de identificar o que aciona nossas reações visíveis ou não?
Que tipo de estopim dá ganas de esganar e
qual gesto, atitude ou expressão comove a ponto de lágrimas serem vertidas
copiosas e de gestar capacidade de generosa complacência.
Travamos esta guerra com tanta intimidade
que não nos damos conta de sua dimensão. Cada um exerce seu poder e domínio
sobre suas próprias ações. Cada um tem o comando que investe no equilíbrio de
suas atitudes ou na pequenez de seus princípios. Tudo ocorre, vertiginosamente,
sem limites. É como viver no fio da navalha.
No entanto, seguimos a existência sem
compromisso com as consequências que advirão e se expandirão pelo tempo e pelo
espaço.
Não estamos prontos para exercer a
dignidade da grandeza humana!
Zelia
da Costa/NM/MT
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