PLENILÚNIO
Não sei que mistérios tem a lua cheia...
Mas como sabe me encantar!
Sem cautela, eu me entrego a ela
Este abandono dá-me tal leveza
Que sem temores pairo em pleno ar!
Os
meus pecados se despem de mim
E rastejando buscam outro crente,
Pobre vivente, onde se abrigar,
Enquanto minha transparente alma
Flutua leve, espargindo calma,
Plena
de graça a rodopiar!
Zelia da Costa/RO
Nenhum comentário:
Postar um comentário